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domingo, 12 de agosto de 2012

Revenge - Quando o original é mais interessante

Por Diego Cativo

Assistindo o primeiro capítulo fiquei bem surpreso, de começo não pela história e sim pelas interpretações muito boas por sinal. Passando-se os dias eu continuei acompanhando e não queria perder mais nenhum episódio, estou me referindo à novela “Avenida Brasil”. Coitado de mim, nem sabia que dias depois encontraria uma versão mais evoluída da história, dessa vez me referindo à série americana “Revenge”, que cá entre nós, é uma das melhores que já assisti.


A história de “Vingança” é entorno de Emily Thorne, cujo verdadeiro nome é Amanda Clarke, que para se vingar das pessoas que destruíram sua família e causaram a morte de seu pai, resolve se aproximar dos  "Grayson" . Emily (Amanda) passou boa parte de sua infância em uma detenção juvenile após completar 18 anos foi solta, recebendo a herança de seu pai, e uma caixa contendo detalhes sobre as pessoas que arruinaram a vida deles, assim ela muda seu nome e resolve se vingar de cada um deles.

Ao contrário de Revenge, em Avenida Brasil, Nina tenta se vingar de apenas uma pessoa, que destruiu sua vida na infância. A série e a novela têm muitas coisas em comum, porém, a protagonista da Globo, não é tão esperta e inteligente quando Emily Thorne. 

Porém o mais curioso em tudo é que eu não consigo torcer apenas para um personagem em “Avenida”, já na série americana minha torcida é explicita a protagonista. Esse e outros fatores que fazem Revenge uma das melhores séries dos últimos tempos.

Reviravoltas, suspense, romances, traições, surpresas e é claro Vingança, faz o enredo da série da ABC ficar em um patamar de qualidade impecável.

Não desmerecendo a brasileira, mas um dia que uma novela aparecer com uma história própria e boa, eu levantarei as mãos pro céu e aplaudirei.

A 2ª temporada da Série Revenge está com data marcada para meados de setembro de 2012.

domingo, 17 de junho de 2012

Game Of Thrones – O inverno está chegando…

Por Diego Cativo

Devo confessar que nunca tinha me viciado tanto em uma série como estou viciado em Game Of Thrones. Indo para a terceira temporada, a série já ganhou milhares de fãs, aqui no Brasil não é diferente. Guerra dos Tronos é uma fascinante adaptação da obra de George R.R. Martin, As Crônicas de Gelo e Fogo, cativou até a imprensa que fala sobre esse tipo de seguimento.

A história se passa nos sete reinos, onde famílias lutam para quem vai ter o controle do trono de ferro. Tendo como plano de fundo a Europa Medieval, onde "verões duram décadas e os invernos uma vida inteira".

Guerra dos Tronos está dando tão certo que a TV por assinatura que realiza a série, o canal HBO está pretendendo levar adiante os cinco volumes que Martin escreveu e está escrevendo sobre os Sete Reinos.

Não é a toa que Game Of Thrones já é um marco histórico da TV mundial, com uma bela produção, direção, atuação, efeitos especiais e entre outras que só assistindo a para ver como a série americana é rica.

Como a série está seguindo fielmente a saga As Crônicas de Gelo e Fogo, George R. R. Martin está confiante de conseguir publicar os volumes restantes antes que o enredo da série de TV alcance-o. Martin já adianta, deseja evitar uma situação como o final da série televisiva Lost, que deixou os fãs decepcionados.

Assim a série segue com um índice alto na audiência e acredite, foi a mais pirateada em 2012, com 3,9 milhões de downloads. Segundo o site TorrentFreak, são grandes as chances de que nenhum outro programa televisivo supere essa marca no ano.

Game Of Thrones (Guerra dos Tronos) já está disponível em DVD, e trás as duas temporadas completas. 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A dança é a linguagem oculta da alma

Produto final de uma oficina de Vídeodança, espero que todos gostem e compartilhem.



domingo, 10 de junho de 2012

A Cor do Paraíso - A sensibilidade de ver outro mundo.

Por Diego Cativo

Emocionante, brilhante, cativante e entre outras qualidades define o longa iraniano “A Cor do Paraíso”. Porém o que chama atenção é a sensibilidade do protagonista, o menino cego (Mohammad). Além do amor que o menino tem a sua própria vida e de demonstrar isso a todos.

Podemos dizer que o filme é uma obra de arte bem elaborada, mostrando dois tipos de cegueira, a do próprio Mohammad e a de seu pai (Hashem) que parece ser mais cego que o filho, por demonstrar tanta ignorância ao seu modo de ver o mundo.


A Cor do Paraíso leva a debate o preconceito, a individualidade, as diferenças e o amor. Não lhe conheço, não sei como você é, mas sei que é lindo por dentro e por fora. Pra Mohammad não existia diferenças, ele simplesmente demonstrava amor e carinho, coisa que seu pai não o transmitia.

Nesse processo A Cor do Paraíso leva todos a uma reflexão, o que você vê com os olhos, e o que você vê com o coração? A resposta é só assistindo o filme e refletir a todos os fatos que ele aborda.


A Cor do Paraíso (Rang-e khoda)
IRÃ - 1999
Direção - Majid Majidi


Querido John - A marca do tempo e das lembranças

Por Diego Cativo

Cenas bem feitas, efeitos especiais, belos atores, nada disso vai em conta quando uma história toca seu coração. Esse é o caso do filme “Querido John” de 2010.


Esse filme foi feito para quem quer se emocionar. A história de pai e filho. O amor que podemos valorizar. O tempo que não espera nossas decisões. Tudo levando a crer que não podemos gastar com futilidades, orgulhos bobos e sempre falar o que realmente estamos sentindo, para que no final possamos acreditar no que estamos vendo.

Baseado no livro de Nicholas Sparks, “Querido John” surpreende no quesito emoção, e podemos dizer até que chega a tocar nosso próprio eu, jogando em nossos olhos o tão temido ‘tempo’. Lasse Hallström mais uma vez fez um excelente trabalho. Hallström dirigiu o emocionante “Sempre Ao Seu Lado”.
Porém uma coisa fica em nossa mente após o filme, lembranças, apenas lembranças. Isso o autor quis e conseguiu transmitir. Mesmo que tudo ocorra errado ou bem, as lembranças ficam e você acaba tendo que arca com as consequências.

Tempo, tempo para dizer perdão, tempo para falar as verdades, tempo para ficar com as pessoas que amamos e tempo de se despedir. Mas aprendemos que um dia o tempo acaba, esse é o problema, porque quando se damos conta, estamos olhando para atrás e ver que só ficaram as lembranças. 

Querido John (Dear John)
EUA – 2010
Direção: Lasse Hallström

sábado, 12 de novembro de 2011

Amor e Risco: a mistura que move o jornalista

Por Diego Cativo 

Uma das profissões mais amplas e cobiçadas do mundo é a de jornalista. A Organização das Nações Unidas (ONU) chega a afirmar que exercer essa profissão é um risco a própria vida. No ano passado, 44 profissionais foram mortos, totalizando 500 assassinatos nos últimos 10 anos.

Para o coordenador de Comunicação e Informação das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil e pesquisador da área de mídia, Guilherme Canela,  é necessário instituir ações mundiais que garantam a segurança para os profissionais de imprensa poderem trabalhar, já que devido ao grande número de editorias que um determinado jornalista cobre, acaba por aumentar os riscos do mesmo.

Um caso de violência  conhecido entre a área de Comunicação é do jornalista da TV Globo, Tim Lopes. No dia 2 de junho de 2002, ele foi assassinado na favela da Vila Cruzeiro enquanto fazia uma reportagem investigativa. Tim havia recebido uma denúncia dos moradores da favela, sobre bailes patrocinados por traficantes, com direito à exploração sexual de jovens e o consumo de drogas. O jornalista acabou sendo espancado e torturado, seu corpo esquartejado e queimado.

O que temos visto em Manaus não é muito diferente. No dia 15 de maio de 2009, jornalistas, professores e alunos foram às ruas de Manaus para protestar conta a violência. O manifesto foi após o jornalista e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Gilson Monteiro, sofrer agressões dentro da sala de aula.

Em entrevista com dois jornalistas, eles falaram um pouco de suas carreiras, e pasme você, vida de jornalista é dureza!

Francisca do Vale, jornalista há mais de 35 anos, nos contou um pouco de sua experiência. “Já participei de uma invasão na antiga Cidade das Palhas (hoje Alvorada), fiquei sob fogo cruzado da polícia contra os invasores. Quando estava grávida da minha primeira filha, quase perdi meu bebê em uma perseguição policial”, acrescentou.

Francisca relatou ter sido detida por fotografar casas de pessoas poderosas em Cuba. Além disso, perdeu amigos em conflitos com a polícia. Hoje Francisca é jornalista na assessoria do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª região em Manaus, e confessa que ser jornalista é sim arriscado, mas ama a sua profissão.

Outro que confessa ser apaixonado pelo que faz é Mario Bentes. O jornalista já recebeu 26 ameaças de morte. Ele é autor do blog “Idbentes”, onde exerce o que chamamos de jornalismo opinativo. Bentes afirma que Jornalismo é Profissão perigo para os que praticam de verdade e que quando o interesse pessoal supera os interesses daquele para quem o jornalista escreve, começa o fim do jornalismo.

Bentes tem 27 anos, e já ganhou vários prêmios por seus trabalhos. “Comecei a trabalhar no primeiro ano da faculdade, em 2006, em assessoria de comunicação. A diferença entre mim e a maioria dos meus colegas é que, por ser um pouco mais velho, já era mais “sambado” da vida. Antes, fui programador de computador (fazia sistemas comerciais e jogos), analista de sistemas e helpdesk (manutenção). E apanhei nos empregos da vida.”

Como é de conhecimento geral, falar de política, corrupção, drogas e temas polêmicos nunca é fácil, imaginem quando são citados nomes de pessoas renomadas, isso se torna perigoso tanto para o trabalho do jornalista, quanto para o veículo onde ele trabalha. Mas não é por isso que nos calaremos. As manifestações, os atos públicos são precisos.

Ser jornalista é transmitir o correto, muitos profissionais perderam suas vidas por simplesmente querer mostrar a verdade, e será que isso está errado? Na faculdade se aprende ética, e outras coisas que na prática isso é totalmente fora do comum. Jornalismo é transmitir o que os grandes querem esconder. Jornalismo é paixão e com uma pitada de risco, porque o que fala mais alto é o amor pela profissão e não o medo de se calar.


quinta-feira, 17 de março de 2011

A capital da alegria

Por Diego Cativo


A vida do manauara poderia ser boa, digamos que ótima, se não houvesse tantos problemas na cidade de Manaus, que é a capital de um dos estados mais ricos do Brasil, tem uma saúde pública precária, um transporte público horrível, sem citar a falta de água e infra-estrutura em alguns bairros. Isso deixa qualquer um de cabelo em pé, qualquer um sem citar os nossos governantes.

Os hospitais até que estão em condições adequadas, mas nossos profissionais da saúde que não estão lá tão bem, a falta de mais qualificação deixa a situação ainda pior, e o mais importante, o atendimento, pessoas que passam horas ou até dias para serem atendidas, chegando a piorar ou até mesmo a morrer. Temos que batalhar e correr atrás de nossos direitos, porque o jeito que a saúde pública anda, assim não pode ficar, e o que banaliza tudo isso, é como os nossos governantes olham para esse caso, ou quer dizer nem olham, deixam de lado e que a população morra, se lixem, e nós onde ficamos?

Outro aspecto péssimo, digamos que fora do comum, é o nosso tão “querido” transporte público, que de uns anos pra cá só vem trazendo alegria, alegria esta de ver nossos ônibus pregando no meio da viagem, de andarmos em ônibus lotados, e sem se quer alguma segurança, e a maior alegria, ter a tarifa mais cara do Brasil. Sim meu caro amigo, todos esses fatos que vivenciamos todo santo dia, e mesmo vendo essa situação bem de perto, ficamos calados, e nas mãos do prefeito, que na real, esta nem aí, pelo jeito temos que nos acostumar e rezar para que dias melhores possam vir.

Realmente nossa cidade está jogada e olha que nem foi citada a falta de água, a falta de infra-estrutura, a falta de vergonha na cara dos políticos, mas fica o alerta, e quem sabe um dia nossa população acorde, e saia nas ruas para protestar, bater panela na frente da câmara, ou até mesmo pintar nossos rostos, para que assim sejamos notados.

Assim depois de tantos problemas, se nossa gente ainda anda nas ruas com um sorriso no rosto é porque ainda tem alguma esperança, e quem sabe chegar um dia e falar que tem uma saúde, um transporte, uma água, e uma educação de primeiro mundo, mas para isso se realizar devemos agir, e quem sabe colocar um de nós lá no governo, para que assim possamos dormir sossegados e saber que nossa cidade é uma das melhores, isso pode ser um sonho, mas quem não tem sonhos?